“Se o promotor quiser ser prefeito, que vá se candidatar”, rebate Roberto Farias

por Konrad Felipe/ Assessor de imprensa da Câmara de Barra do Garças — publicado 22/12/2015 19h10, última modificação 22/12/2015 19h33
O prefeito Roberto Farias (PMDB) e os vereadores Miguelão (PSD), Dr. Neto (PSD), Mandioquinha (PMDB), Pebinha (PSB), Celson Sousa (PV), Joãozinho Cego (PMDB), Biroska (PSD) e o Dr. Paulo Raye (PROS), realizaram uma coletiva de imprensa na manhã de terça-feira (22/12) no gabinete do prefeito para expor a indignação com os magistrados e os membros do Ministério Público de Barra do Garças.

O prefeito Roberto Farias (PMDB) e os vereadores Miguelão (PSD), Dr. Neto (PSD), Mandioquinha (PMDB), Pebinha (PSB), Celson Sousa (PV), Joãozinho Cego (PMDB), Biroska (PSD) e o Dr. Paulo Raye (PROS), realizaram uma coletiva de imprensa na manhã de terça-feira (22/12) no gabinete do prefeito para expor a indignação com os magistrados e os membros do Ministério Público de Barra do Garças.

O prefeito municipal afirma que há um complô para inviabilizar sua administração, formando um clima de instabilidade política na cidade. “Nós queremos paz para administrar, o grupo do “quanto pior melhor” cria factoides para inviabilizar nossa cidade. O promotor está impetrando 53 ações contra a doação dos lotes do setor industrial, setor esse que é destinado para implantação de empresas na nossa cidade para a geração de emprego e renda”, expõe o prefeito.

Durante a coletiva, o presidente da câmara, vereador Miguelão, falou sobre a ida dos vereadores e do prefeito à Cuiabá com relação as investidas do promotor. “A Câmara e a Prefeitura de Barra do Garças possuem portais na internet e ouvidorias que funcionam e permitem que o cidadão fiscalize esses órgãos. Creio que não precisava que o MP fizesse esse tipo de ação, onde foram canceladas as leis que doavam lotes aos empresários que queriam se instalar em Barra do Garças para gerar emprego e renda. Estivemos na corregedoria protocolando e recebendo orientações sobre as ações do promotor Marcos Brant contra os vereadores, e a partir disso a Mesa tomará providências em uma ação de danos morais, porque queremos somar forças para o desenvolvimento do município e não para a sua inviabilidade”.

“A câmara e a prefeitura trabalharam em prol da nossa cidade esse ano, foram reformadas todas as escolas e unidades básicas de saúde, iniciou-se as obras da Avenida Beira Rio, Centro de Convenções, e ao mesmo tempo cancelaram as doações de lotes que iriam gerar emprego em nossa cidade, lamentável”, colocou o vereador Dr. Neto.

O vereador Mandioquinha, lembra que os poderes devem ser respeitados. “Essas ações da promotoria não dão autonomia para os poderes trabalharem em nossa cidade, fazendo com que projetos e investimentos sejam prejudicados”.

“Estou triste com a promotoria de justiça porque eu e os outros vereadores estamos com vários processos, estamos sendo processados por pensar no nosso povo e no progresso da nossa cidade que tem como o principal problema a falta de emprego”, ponderou o vereador Celson Sousa.

“Nosso ano iniciou com muita expectativa, mas tivemos várias barreiras que nos impediu de trabalhar. Hoje o vereador tem receio de legislar e precisa pedir a bênção para o promotor antes de votar os projetos, isso é um absurdo”, indagou o vereador Biroska.

 

“O ano de 2015 foi muito difícil, esperamos que 2016 seja diferente para a nossa população, porque mesmo com pouco dinheiro e muita criatividade, o prefeito está administrando nossa cidade”, lembrou o vereador Joãozinho Cego.